Mar de LCL (LCLの海, LCL no umi) pode, informalmente, referir-se aos mares alagados de LCL vistos após o Terceiro Impacto, no entanto, quando é utilizado em um contexto mais específico por Lilith/Rei Ayanami, por exemplo, indica o lugar como um domínio aparentemente metafísico onde a vida se originou.
No meio do processo da Instrumentalidade humana, Shinji e Rei são retratados como sendo um só em um domínio aquoso de cor vermelhada com a Lua acima, a Terra abaixo, e a Lua Negra, o Sol, e as estrelas no horizonte. Quando Shinji pergunta aonde eles estão, Rei responde:
- "Esse lugar é um mar de LCL. (Nós estamos) dentro da sopa primordial onde a vida começou. Um lugar sem Campos A.T. onde as formas individuais não existem. Um mundo ambíguo... onde é impossível dizer onde você termina e as outras pessoas começam. Um mundo frágil onde você existe em toda parte e ao mesmo tempo não está em lugar nenhum."
O Mar de LCL em questão evidentemente não pode ser um lugar físico, o que levanta a questão do que ele precisamente é. As almas, após serem complementadas, chegam à esse lugar através da Câmara de Guf de Lilith, mas não está claro se a Câmara de Guf e o Mar de LCL são sinônimos, ou se eles estão conectados de alguma forma, se um abrange o outro, etc.
Uma possível pista vem do Anjo Leliel, sobre o qual Ritsuko diz:
- "O espaço ultra-fino é suportado por um Campo A.T. invertido. O interior é um espaço imaginário, chamado de Mar de Dirac. Que provavelmente está ligado a um outro universo."
No episódio 16, quando Shinji atira no "corpo" ultra-fino de Leliel, um fluido alaranjado idêntico a LCL esguicha. As balas da arma, possivelmente romperam o corpo de Leliel e brevemente abriram um universo além, oferecendo o que pode ser um indício precoce sobre a última origem do LCL. Então, hipoteticamente, a geração de um mar de Dirac fornece uma passagem para um "outro universo" conhecido apenas como o Mar de LCL. A Câmara de Guf pode, portanto, ser uma manifestação do fenômeno do Mar de Dirac.
O fornecimento de LCL vindo de outro plano de existência poderia começar a explicar a capacidade aparentemente perpétua de Lilith de sangrar o fluido.